quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

ESTRESSE POLICIAL MILITAR: EFEITOS PSICOSSOCIAIS

Sérgio Lopes Santana1 e Alini Daniéli Viana Sabino.

O Estresse na atividade operacional do Policial Militar.

O estresse está presente na vida do policial militar e pode influenciar de maneira decisiva no seu comportamento dentro e fora de sua atividade profissional (Silva, Vieira, 2008; Allegrette, 1996).
A polícia militar, pela natureza do trabalho, expõe o profissional a constantes desgastes físico, mental e emocional em sua prática profissional diária.

A atuação em ambiente desumano, complexo e hostil estão entre os fatores que contribuem para este fenômeno (Portella, Bugay, 2007; Dourado, 1993; Zuluar, 1997).

A convivência diária com a injustiça social, violência urbana e, sobretudo, com o risco de matar ou morrer no atendimento a ocorrências, influencia consideravelmente o comportamento, as decisões e a forma de ver, ouvir e entender as realidades da vida (Silva, Vieira, 2008). Entretanto, o policial não é o único que sofre as conseqüências do estresse provocado pelo seu trabalho (Finn, 1997). No ambiente familiar, o membro da corporação militar tende a desligar as emoções em relação a sua família e é levado a um processo de afastamento e procura de relações fora de casa. Na rua, alguns podem extravasar suas frustrações sobre os cidadãos tornando-se arbitrários, agressivos e grosseiros (Portela, Buagy, 2007; Romano, 1989).

Alguns estudos apontam o estresse e outros problemas emocionais ligado ao policial militar como sendo um dos responsáveis pelo alto índice de suicídio, divórcio e alcoolismo no meio Policial (Silva, Vieira, 2008; Portella,Bugay, 2007; Finn, 1997).

Selye (1996), afirma, com efeito, que o trabalho Policial é uma das ocupações mais estressantes quando comparado a outras atividades, sendo que os policiais apresentam diversas doenças relacionadas ao estresse da prática profissional.

Em pesquisa realizada foi verificado que, dentre 149 profissões estudadas apenas 10 excediam a Policial em doenças do coração, diabetes, insônia, suicídio e outras relacionadas com o estresse (Farias, 1998).

No trabalho diário, o policial encontra alta taxa de adrenalina estando sempre preparado para agir. À medida que aumenta o nível de tensão, aumenta também o nível de vigilância e de expectativa, passando a estar pronto para agir a qualquer instante de maneira enérgica. O profissional vive sob pressão constante e em conseqüência, sofre alteração no seu padrão normal de pensar e agir, além de apresentar dificuldades para estabelecer prioridades ocasionando sensações de hesitação, visão estreita, raciocínio confuso e ilógico que passam a fazer parte do seu dia a dia (Portela, Bugay, 2007; Farias, 1998, Besse, 1995).

Em matéria intitulada na revista “Isto É” (09-08-95), “Os campeões da neurose”, segundo a revista, estudos feitos pelo instituto de Ciências e Tecnologia da Universidade de Manchester na Inglaterra, apontam a profissão policial como a segunda mais estressante do mundo.

Efeitos psicossociais:

Resultado de ocorrências anteriores No trabalho policial, o atendimento das ocorrências se faz com equilíbrio, usando a força de forma moderada apenas para quebrar a resistência do
indivíduo infrator. No entanto, não devemos supor que o policial prossiga imune após o atendimento de uma ocorrência de alto risco, especialmente se houver morte ou ferimentos grave, uma vez que estas deixam seqüelas irreparáveis(Zalluar, 1999; Allegretti, 1996).

Spielberguer (1981) em estudo realizado para identificar as principais fontes de estresse no trabalho da policia, selecionou oitenta itens considerados estressores e que envolviam todas as fases do trabalho da polícia. A seleção desses itens foi realizada com a ajuda de um comitê consultivo do qual faziam parte experientes policiais e administradores de policia. Os itens foram testados através de uma pesquisa-piloto para cinqüenta policiais. Foram selecionados sessenta, por ordem de importância como marcadores de elemento estressor.

Entre os itens selecionados, os três considerados mais importantes e que receberam alta classificação de estresse pelos profissionais foram morte de colega no cumprimento do dever; matar alguém no cumprimento do dever e contato com a exposição de crianças espancadas ou mortas.

Do mesmo modo, Romano (1998) realizou um estudo com o objetivo de identificar as fontes de estresse no trabalho de soldados da Policia Militar do Estado de São Paulo. A pesquisa foi realizada com o objetivo de verificar o nível de tensão que os policiais atribuem às fontes de estresse ocupacional com as quais lidam, bem como elaborar uma proposta de programa de curso de controle de estresse específico para soldados daquela corporação. De acordo com os resultados do estudo, os eventos considerados mais estressantes foram ver colega morto no comprimento do dever; morte de parceiros; e receber salários insuficientes.

O evento “ver colega morto no cumprimento do dever” apareceu como o evento mais estressante nos estudos associados ao estresse emocional de policiais militares. Dessa forma, os resultados apontam para o fato de que a morte de outras pessoas e até aquela provocada pelo Policial no cumprimento do dever não apareceu como evento estressante na pesquisa brasileira. A explicação dada pela autora brasileira é que:

Talvez o fato dos soldados desta amostra terem no máximo, cinco anos de experiência profissional possa
tê-lo influenciado a fazer uma classificação “suposta” deste evento; isto é talvez na realidade não tenham tido contato com essa situação. Assim é possível que os soldados tenham respondido de acordo com o pressuposto adquirido no treinamento, de que o policial pode matar em legitima defesa no comprimento do dever, portanto fazendo parte de sua rotina de trabalho (Romano, 1989: 56 p. ).

Dessa maneira, o policial é constantemente exposto à agressão, violência e crueldade, devendo freqüentemente intervir em situações de problemas humanos de alta tensão que podem gerar sentimentos de raiva, ansiedade, alienação e depressão. “Proibidos são de Expressar estes sentimentos´´, os quais são respostas normais à frustração muitos policiais desenvolvem características de esquiva emocional, cinismo e autoritarismo “ (Silva, Vieira, 2008; Reiser, apud Romano, 1989:23)

Conclusão

O estresse está presente na vida do policial militar e pode influenciar de maneira decisiva no seu comportamento dentro e fora de sua atividade profissional.

A exposição e atuação em ambiente desumano, complexo e hostil, bem como o contato com constante desgaste físico, mental e emocional são fatores que contribuem para o desenvolvimento do estresse (Silva, Vieira, 2008; Delboni. 1997)

Entretanto, estudos indicam que os responsáveis pela saúde física e mental dos policiais já se mostram atentos para as mudanças ocorridas em decorrência do estresse profissional, embora algumas vezes os sintomas passem despercebidos até para os familiares e amigos (Silva, Vieira, 2008; Portela, Bugay,
2007; Romano, 1989).

Assim, algumas corporações preocupadas com a quantidade avassaladora dos problemas de ordem física e mental, e, sobretudo, procurando zelar pela imagem e a qualidade do serviço tem procurado criar programas de prevenção ao estresse. É um assunto polêmico e que ainda causa certa resistência dentro das corporações, uma vez que os chefes dos serviços e até mesmo o próprio policial não admitem a existência de problemas emocionais e não precisam de ajuda (Silva, Vieira, 2008; Portela, Bugay, 2007; Besse, 1995; Romano, 1989).

Algumas polícias nacionais já desenvolvem trabalhos voltados diretamente para prevenção e controle do estresse, como as polícias de São Paulo e Minas Gerais, dentre outras, que já estão preocupando-se em enfrentar o problema em questão. Os responsáveis deverão estar atentos, já que as mudanças que ocorrem provocadas pelo estresse no comportamento do homem são lentas e muitas vezes passam despercebidas, até para os familiares e amigos (Silva, Vieira, 2008; Farias, 1999)

Assim, combater o estresse e a ansiedade na atividade policial militar não é uma tarefa fácil. O sucesso deste trabalho demandará certo empenho, bem como do apoio e da ajuda de familiares, amigos e colegas de trabalho. Contudo, como afirmam alguns policiais militares “a coexistência foi imposta, mas a convivência deve ser trabalhada”.


Fonte: Aems.com.br.

Brasil diz não à ideia da ONU de pôr fim ao militarismo nas Policias Militares.

Recomendação foi única rejeitada e está entre 170 apresentadas; intenção é reduzir ‘execuções extrajudiciais pela polícia’

Sob o argumento de que fere a Constituição, o Brasil rejeitou ontem proposta apresentada na Organização das Nações Unidas (ONU) para acabar com a Polícia Militar. De uma lista de 170 sobre políticas de direitos humanos, a recomendação foi a única negada. Para o Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares, houve um equívoco na interpretação do texto – uma compilação de sugestões de diferentes países, incorporadas pelas Nações Unidas.
 Segundo o documento entregue pelo Brasil, publicado ontem no site da ONU, Brasília rejeitou a ideia, da Dinamarca, para “trabalhar na direção de abolir o sistema separado de Polícia Militar”.

Durante a reunião de maio em Genebra, diversos países europeus criticaram abertamente a violência usada pela Polícia Militar e apontaram a preocupação em relação aos números de mortes em operações. A resposta foi clara. “A recomendação não tem o apoio do Brasil, diante da Constituição, que prevê a existência de forças policiais militares e civis”, indica o documento.

“Forças policiais civis são responsáveis pelo trabalho de polícia judiciária e pela investigação de ofensas criminais, salvo ofensas militares”, explicou. “Forças policiais militares são responsáveis pelo policiamento ostensivo e pela preservação da ordem pública”, completa.

O governo ainda indicou que estava adotando medidas para melhorar o controle sobre os policiais, como a criação de um ombudsman. Além disso, estariam treinando de forma permanente os policiais em termos de direitos humanos.

Nos últimos anos, diversos organismos da ONU criticaram as mortes ocorridas no Brasil por parte das forças de ordem e apontaram o fenômeno como uma das principais violações de Direitos Humanos no País.
Realizado a cada quatro anos, o evento em que o documento foi apresentado serve para sabatinar Estados sobre políticas de direitos humanos e governos de todo o mundo apresentam recomendações em relação a questões como saúde, educação e a situação de minorias.

Amanhã, após avaliação das sugestões, o governo brasileiro volta à tribuna do Conselho de Direitos Humanos para informar os membros quais medidas foram aceitas. Em quatro anos, a ideia é que as propostas aceitas pelo Brasil acabem sendo reavaliadas pelos demais governos, que cobraram a aplicação das recomendações.

Equívoco. Para o Conselho Nacional do Comando de Comandantes-Gerais das Polícias Militares, o documento da ONU não sugeriu o fim das Polícias Militares. Na visão dos conselheiros, houve equívocos na tradução que levaram os brasileiros a acreditar que era pedido o fim da PM. “O que a Dinamarca sugeriu foram medidas para acabar com a violência extralegal praticada por grupos de extermínio”, argumenta o coronel Atair Derner Filho, da PM de Santa Catarina e secretário-geral do Conselho.

O coronel afirma que a ONU, inclusive, usa o serviço de policiais militares brasileiros para treinar forças de segurança em países com instabilidade política, como Haiti e Timor Leste. “Como não houve recomendação para extinção da PM, no documento atual, ao qual tivemos acesso, de novo não localizamos esse debate”, disse o coronel.

Fonte: Stive.com.br

Aprovado Aposentadoria Especial aos 25 anos para as Policiais Militares de Goiás

O Plenário aprovou, em segundo turno, nesta quarta-feira, 4, a Proposta de Emenda Constitucional nº 5.323/11, que dá nova redação ao inciso I, do § 12, do art. 100 da Constituição Estadual. Trata-se da aposentadoria aos 25 anos de tempo de serviço para as policiais e bombeiros militares femininas. A PEC foi aprovada por unanimidade, com 27 votos favoráveis.
Momento histórico para os militares de Goiás! Aprovada em segunda votação a PEC 007/2012 que versa sobre a aposentadoria das policiais e bombeiras militares femininas aos 25 anos de serviço prestados. Em um processo cheio de momentos tensos, finalmente um desfecho feliz.

Agora as nossas mulheres militares podem comemorar o fim do tratamento preconceituoso e degradante. A nossa sensação é de alívio e acima de tudo, dignidade. Gostaríamos de agradecer aos parlamentares que se sacrificaram para comparecer na sessão de hoje para esta votação, em pleno recesso , em sessão extra não remunerada. Com um quórum apertado, de 27 deputados presentes, a emenda foi aprovada unanimemente.
A alteração tem por objetivo deixar expresso na Constituição o tempo de serviço necessário para a promoção a posto ou graduação imediatamente superior das militares estaduais goianas, quando da transferência delas para a reserva remunerada, garantindo-se a diferenciação entre elas e os homens, nos moldes da Constituição Federal.

Fonte: Blog Capitão Assunção.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Coragem Jornalista fala no ar toda a verdade sobre o carnaval


  
Jornalista Rachel Sheherazade 

Essa jornalista teve a coragem para falar a verdade sobre o carnaval brasileiro, principalmente, o carnaval baiano.

O carnaval começou na antiga Babilônia, onde, o rei oferecia as chaves da cidade ao Rei Mômo ( Rei temporário, nomeado por votação popular). Eram oferecidos cinco dias de reinado, esse rei mômo tinha plenos poderes para reinar nesses dias e era realizada uma festa popular para comemorar as colheitas e fartura. Contudo, as leis, a moral e a ética eram deixadas para trás, sendo que, neste cinco dias de folia era permitido de tudo na cidade. Havia muita orgia e libertinagem sexual neste dias, pois, era tudo permitido até o fim do momento monesco.

Foi desta forma que começou o carnaval, depois, foi se adapitando pela Europa até chegar ao Brasil. Ainda se comemora o carnaval pelo mundo, porém, o que mais se aproxima ao de Babilônia é o do Brasil, em que, a libertinagem sexual, a ganância pelo dimheiro, a violência e outros males se igualam aos rituais antigos praticados pelos babilônios. 

O carnaval da Bahia é enganoso e serve exclusivamente para agradar os turistas e os ricos da cidade de Salvador, onde, o objetivo maior é a arrecadação de capital. O carnaval baiano gera milhões, observa-se o grande número de blocos particulares, camarotes e patrocínio de TV e outros meios de comunicação. Serve para enriquecer cantores, bandas e empresários do carnaval.

Engana-se quem pensa que o carnaval é feito para o folião desprovido de grana, que fica esmagado entre as cordas e seguranças de blocos famosos.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

PMs detonam condições de trabalho no carnaval.

Policiais Militares do Estado da Bahia estão indignados com as condições de trabalho no carnaval de Salvador. Será pago apenas R$ 13,25 por hora trabalhada para combater o tráfico de drogas, apreender armas, combater a exploração sexual infanto-juvenil, separar brigas e combater todo tipo de criminalidade para trabalhar ininterruptamente por 12 horas, durante quatro dias de carnaval. A denúncia é do vereador soldado Prisco que se indignou ao ouvir a reclamação de dezenas de militares à Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra), esta semana.

Em conversa com a equipe do Bocão News, o soldado Prisco declarou que em 2012, os Policiais Militares recebiam R$ 18,00/hora e neste ano houve uma redução, o que causou uma revolta entre os militares. Ainda segundo o vereador, a Guarda Municipal que no ano passado recebia R$ 20,00/hora, teve um aumento e agora passará a receber R$ 21,00/hora.

O problema vai ainda mais além. Alunos da Academia da Polícia Militar do Estado da Bahia também vão estar nas ruas realizando o policiamento durante a maior festa a céu aberto do mundo. “Um absurdo esta situação. Como se não bastasse o policial mal remunerado também vão usar alunos para fazer o policiamento?”, questionou.

E a promessa é de que as condições sejam as mesmas da Lavagem do Bomfim (17.01), quando os militares saíram do município de Feira de Santana, a 101 Km de Salvador, muitos sem tomar café, trabalharam até a noite apenas com o oferecimento de um lanche pelo comando da PM. “E muitos jogaram fora o lanche por causa da má qualidade e tiveram que arcar com o custo da alimentação”, reclamou Prisco.

“O trabalho durante o carnaval é penoso. Os militares estão expostos a todo tipo de perigo. Apreensão de drogas, armas, separar briga. O carnaval é a maior festa aberta do mundo, com pessoas embriagadas, assaltos e furtos. Este valor não condiz com o trabalho a ser executado”, reclamou o vereador.

Segundo o vereador soldado Prisco, durante o carnaval os policiais estão expostos, além do risco, a grande pressão dos comandantes. "São 12 horas sem parar, sem dormir, sendo obrigados a dobrar a atenção. Ano passado, por exemplo, tivemos um caso de um folião embriagado que tentou desarmar um policial”, avisa.

Durante o carnaval o vereador Marco Prisco estará nas ruas de Salvador ouvindo reclamações e sugestões dos PMs. “E tudo que será coletado servirá para a construção da pauta de reivindicações da categoria para 2013. Vamos continuar lutando pelos direitos dos militares”, garantiu.


Fonte: Bocão News.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Carnaval: 24 mil policiais trabalharão na festa com R$ 32 milhões investidos em segurança

Carnaval: 24 mil policiais trabalharão na festa com R$ 32 milhões investidos em segurança
Foto: Manu Dias / GOVBA
O governador Jaques Wagner e o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, apresentaram nesta sexta-feira (1º) o planejamento de policiamento para o Carnaval de Salvador e anunciaram o investimento de R$ 32 milhões para o setor na folia. Serão destacados 626 profissionais a mais do que em 2012, em um total de 24 mil policiais, entre militares e civis, e 320 peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT). “A cada ano, os profissionais de segurança se aprimoram mais. Esses investimentos retornam para a Bahia, com nossa imagem, nossa cultura, e tenho certeza que o povo vai poder brincar em paz”, salientou o governador, ao lembrar que o efetivo passou por treinamentos como abordagem e uso moderado da força, direitos humanos e barreiras de trânsito. Além dos agentes de polícia, 95 câmeras de segurança (78 fixas e 17 móveis) vão monitorar a cidade, em tempo real, nos principais pontos dos três circuitos, pelo Centro Integrado de Informações Estratégicas do Carnaval. A polícia utilizará ainda 230 smartphones ligados ao sistema MOP, que garante a identificação e verificação de dados como pendências judiciais e mandados de prisão. “Estamos acrescentando essa tecnologia à utilização do nosso efetivo nesta que é considerada a maior operação policial do Brasil para atender a quase dois milhões de pessoas nas ruas”, disse o secretário Maurício Barbosa. Para estrangeiros, serão colocados à disposição sete postos com PMs e profissionais com experiência internacional, para atendimento em inglês, espanhol, alemão, francês e italiano. 

O governo não divulga o absurdo que faz com os policiais militares a cada carnaval. Falo a respeito das diárias pagas, dos alojamentos precários e da falta de assistência social aos mesmos. Esse ano um soldado irá trabalhar quatro dias de carnaval e a diária por serviço, contando com o adcional noturno será de R$ 665,00. Salientando, que os policiais do 19º BPM ficaram alojados no Colégio da Polícia Militar no Dedenzeiros (Vila Militar do Bonfim), por sete dias. Onde, o conforto é zero e não há medidas concretas de lazer e entertenimento no local.