A força-tarefa foi anunciada pela SSP no dia 4 de abril, em reação aos assaltos recorrentes
Estão presos na 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, em Itabuna, Sul do estado, três integrantes da quadrilha que assaltou a agência do Banco do Brasil de Uruçuca, na madrugada de sábado. Eles foram capturados na noite do mesmo dia.
Adenilton Ribeiro Rodrigues, conhecido como Negão, Flávio Elias de Souza, o Gogoh, e Joilson Pereira Silva, o Primo, foram detidos por agentes da Polícia Rodoviária Federal em Buerarema.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os três confessaram o crime. Ontem, o titular da pasta, Maurício Barbosa, atribuiu as prisões à força-tarefa criada há duas semanas para inibir delitos desse tipo no interior - este ano, já foram 19. “Com isso, já conseguimos impedir alguns crimes. Mas não podemos divulgar o nome das quadrilhas, para não atrapalhar as investigações”, disse. O valor roubado e a ficha dos assaltantes não foram revelados pelo delegado Moisés Damasceno, responsável pelo caso.
A força-tarefa foi anunciada pela SSP no dia 4 de abril, em reação aos assaltos recorrentes no interior. O banco de Uruçuca já tinha sido roubado há dois meses. O mesmo aconteceu em Lagoa Real, onde a agência do Banco do Brasil sofreu dois atentados este ano, um no dia 10 de março e outro 14 deste mês.
Segundo o secretário, o interior vira alvo porque os bandidos procuram lugares sem câmeras e com poucos policiais. “A preferência é por cidades que fazem divisa com outros estados, já que a maioria das quadrilhas é formada por fugitivos de fora da Bahia, mas que conhecem o interior”, afirma Barbosa.
Para ele, casos de reincidência dos assaltos só podem ser evitados com ações de médio prazo. “Não adianta eu colocar policiais em agências que já foram assaltadas. O que resolve é fortalecer a inteligência, mapear o trajeto das quadrilhas e não deixar o crime acontecer”, avalia.
Plano
A proposta da SSP é que a força-tarefa seja uma parceria entre as polícias Civil, Militar, Rodoviária Federal e o Ministério Público. Eles devem compartilhar dados sobre criminosos e entender o trajeto dos assaltantes.
Segundo o secretário, quatro quadrilhas já foram desmembradas devido às investigações.
Maurício Barbosa afirma ainda que 50 policiais civis passaram por treinamento na semana passada para combater assaltos a banco. O secretário garante que mais 500 policiais serão contratados e treinados até o final do ano. “Também vamos comprar 120 carros até o final do semestre”, completa.
Adenilton Ribeiro Rodrigues, conhecido como Negão, Flávio Elias de Souza, o Gogoh, e Joilson Pereira Silva, o Primo, foram detidos por agentes da Polícia Rodoviária Federal em Buerarema.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os três confessaram o crime. Ontem, o titular da pasta, Maurício Barbosa, atribuiu as prisões à força-tarefa criada há duas semanas para inibir delitos desse tipo no interior - este ano, já foram 19. “Com isso, já conseguimos impedir alguns crimes. Mas não podemos divulgar o nome das quadrilhas, para não atrapalhar as investigações”, disse. O valor roubado e a ficha dos assaltantes não foram revelados pelo delegado Moisés Damasceno, responsável pelo caso.
A força-tarefa foi anunciada pela SSP no dia 4 de abril, em reação aos assaltos recorrentes no interior. O banco de Uruçuca já tinha sido roubado há dois meses. O mesmo aconteceu em Lagoa Real, onde a agência do Banco do Brasil sofreu dois atentados este ano, um no dia 10 de março e outro 14 deste mês.
Segundo o secretário, o interior vira alvo porque os bandidos procuram lugares sem câmeras e com poucos policiais. “A preferência é por cidades que fazem divisa com outros estados, já que a maioria das quadrilhas é formada por fugitivos de fora da Bahia, mas que conhecem o interior”, afirma Barbosa.
Para ele, casos de reincidência dos assaltos só podem ser evitados com ações de médio prazo. “Não adianta eu colocar policiais em agências que já foram assaltadas. O que resolve é fortalecer a inteligência, mapear o trajeto das quadrilhas e não deixar o crime acontecer”, avalia.
Plano
A proposta da SSP é que a força-tarefa seja uma parceria entre as polícias Civil, Militar, Rodoviária Federal e o Ministério Público. Eles devem compartilhar dados sobre criminosos e entender o trajeto dos assaltantes.
Segundo o secretário, quatro quadrilhas já foram desmembradas devido às investigações.
Maurício Barbosa afirma ainda que 50 policiais civis passaram por treinamento na semana passada para combater assaltos a banco. O secretário garante que mais 500 policiais serão contratados e treinados até o final do ano. “Também vamos comprar 120 carros até o final do semestre”, completa.
ASSALTOS MAIS RECENTES
5 de Abril Campo Alegre de Lourdes Cerca de dez homens mascarados assaltam agência do Branco do Brasil e fogem levando reféns.
10 de março Lagoa Real Quadrilha assalta Banco do Brasil, e vigilante da agência morre após levar tiro na cabeça.
3 de março Wanderley Grupo de 14 homens, armados com fuzis e pistolas, chega atirando nos vidros do Banco do Brasil e realiza o assalto.
1º de março Paripiranga Bandidos desligaram o sistema do Banco do Brasil e arrombaram o cofre durante a madrugada.
25 de fevereiro Condeúba Homens com máscaras de monstro roubam banco e, na fuga, jogam dinheiro para o povo.
8 de fevereiro Presid. Tancredo Neves Bandidos encurralaram policiais, e gerente do banco foi baleado no pé.
7 de fevereiro Formosa do Rio Preto Oito homens chegaram em duas caminhonetes, armados com fuzis. Reféns foram usados como escudo.
7 de fevereiro Macarani Bandidos armados arrombaram os caixas eletrônicos da agência e fugiram com dinheiro.
31 de janeiro Piripá Bandidos roubaram um caixa eletrônico do Banco do Brasil e ainda levaram o carro de um PM que estava à paisana.
19 de janeiro Remanso Usando fardas da Polícia Militar, bandidos roubaram banco da cidade.
19 de janeiro Sítio do Quinto Quadrilha com 15 homens assaltou agência dentro da prefeitura.
‘Temos carência de policiais’, diz secretário.
Maurício Barbosa, titular da pasta da Segurança Pública, falou ontem sobre o problema dos assaltos a bancos no interior e como o governo enfrenta o problema.
Por que os assaltos no interior são recorrentes?
Formamos 50 policiais civis para trabalharem especificamente com assalto a banco no interior. Já temos autorização para comprar 120 carros novos e um avião para fazer o deslocamento de policiais. E temos outras ações previstas. Pretendemos investir mais no policial militar. Até o final do ano, serão mais de 500 novos policiais.
Por que os assaltos no interior são recorrentes?
Formamos 50 policiais civis para trabalharem especificamente com assalto a banco no interior. Já temos autorização para comprar 120 carros novos e um avião para fazer o deslocamento de policiais. E temos outras ações previstas. Pretendemos investir mais no policial militar. Até o final do ano, serão mais de 500 novos policiais.
Quais resultados já foram alcançados?
A ação é de médio a longo prazo. Vamos reforçar os grupos especializados agora. Não adianta colocar policiais em agências que foram assaltadas. O que resolve é fortalecer a inteligência, mapear o trajeto das quadrilhas e não deixar o crime acontecer.
A principal é coordenar ações entre polícias, Ministério Público, órgãos federais, e trocar informações de inteligência. Vamos seguir quadrilhas, mapear e impedir o crime antes que aconteça. Já conseguimos impedir alguns, mas não podemos divulgar o nome das quadrilhas.
Que medidas serão tomadas?
Que medidas serão tomadas?
Os criminosos se atraem pela ausência de câmeras e poucos policiais. Preferem cidades que divisem com outros estados, já que a maioria das quadrilhas é formada por fugitivos de fora da Bahia, mas que conhecem o interior. Temos carência de policiais. A Bahia é muito grande.
Quais as metas da força-tarefa contra esses assaltos?
Lagoa Real No segundo assalto do ano, bando armado explodiu caixas eletrônicos do Banco do Brasil e fugiu com dinheiro.
Fonte: Correio da Bahia
É falta de policiais ou falta de governo?
Na verdade, a Bahia não tem uma segurança pública adequada, a Polícia Militar é mau estruturada, sem política de combate ao crime, sem equipamentos, sem veículos e sem nível para lhe dar com bandidos especializados.
" O Policial Militar deve enxugar gelo"
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