Autor: Danillo Ferreira
A Proposta de Emenda Constitucional de número 300, a PEC 300, está no centro de outra jogada chantagista, desta vez por parte de deputados que querem a “liberação de emendas orçamentárias e de nomeação para os cargos de segundo e terceiro escalões” (as emendas orçamentárias são dispositivos que liberam recursos para os deputados realizarem obras e gastos em seus rincões eleitorais). Caso o pleito dos digníssimos deputados não seja aprovado, eles prometem fazer ao Governo o “mal” de aprovar a PEC 300 – já que o Governo Federal é contra a aprovação do projeto.
O Estadão explicou como está se dando a jogatina:
BRASÍLIA – A base aliada na Câmara já tem pronta uma “agenda de retaliação” ao Palácio do Planalto, caso suas reivindicações de liberação de emendas orçamentárias e de nomeação para os cargos de segundo e terceiro escalões não sejam atendidas pela nova coordenação política. Duas emendas estão no “kit represália” ao governo: a que estabelece piso salarial nacional para os policiais (a PEC 300) e a proposta que regulamenta os gastos com saúde pela União (a emenda 29).Os deputados que defendem a PEC 300 devem aproveitar a má-intenção dos aliados do Governo, e pressionar para que, pelo menos, mais um turno da medida seja aprovada na Câmara. O lamentável é que na política brasileira a dignidade e valorização profissional dos servidores da segurança pública fica a mercê de interesses políticos menores. Este é o Brasil.
A ideia dos aliados é votar a emenda da saúde antes do recesso. O sinal verde foi dado nesta semana pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que prometeu pôr a proposta em pauta depois do fim da votação da medida provisória que permite a realização a toque de caixa das obras para a Copa de 2014 e para a Olimpíada de 2016. O governo é contra a proposta, sob alegação de que haverá aumento das despesas da União com a saúde sem contrapartida financeira.
“Está na hora de o governo começar a se preocupar com a emenda 29. Não dá para chegar na hora da votação e dizer que não pode votar”, alertou o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN). “O apelo da emenda 29 na Câmara é mais forte do que o Código Florestal.”
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Fonte: Abordagem Policial.
Obs: Caros leitores, de prioridade os nobres policiais brasileiros, esta medida está servindo para precionar a bancada do PT e a presidenta Dilma, pode ser que seja votada a emenda ou não, mas, já é uma pressão. Porém, temos que ficar sabendo que o PT é dsfavprável a emenda 300, ok!!
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