Por Rafael Rodrigues e David Mendes
BN: Os policiais militares reclamam da falta de estrutura para trabalhar, como a falta de armamento, de coletes a prova de balas, e pleiteiam o pagamento das gratificações GAP 4 e GAP 5, que foram aprovadas na Assembleia há mais de oito anos, dariam uma acréscimo nos salários de cerca de 25%, mas até hoje não foram pagas.
MB: Hoje não tem nenhum policial que vá a serviço sem arma. Se não temos condições de dar uma arma para cada policial, ao menos a unidade em que ele trabalha tem um armamento. Na Polícia Civil, 70% dos policiais sem armas disponibilizadas individualmente, e 30% dispõe de armas na unidade policial. A questão das gratificações eu mereço um aprofundamento melhor, porque estou chegando na pasta há uma semana, mas é uma prioridade. A partir do momento em que o governo tiver uma saúde financeira, ele vai dar toda a assistência de melhoria salarial para o policial. O policial é parte importante nesse plano de segurança. É ele que vai operar a máquina, que vai prestar o atendimento à sociedade. A satisfação do policial passa não só pela questão salarial, mas também. Temos uma condição digna de trabalho, as delegacias têm que ter condições dignas básicas de atendimento ao servidor e à sociedade. E também vamos estimular o servidor através de cursos de formação. Vamos colocar determinados cursos como pré-requisito básico para passar de uma classe para outra.
BN: As promoções vão ficar condicionadas a esses cursos?
MB: Sim. Vamos pegar toda a grade curricular e vamos priorizar determinados cursos como critério para a aprovação.
BN: O governador entendeu que foi preciso de mudança no comando da SSP com sua nomeação. Por que, entretanto, foram mantidos os comandos das policias Civil e Militar?
MB: Tenho uma semana que assumi como secretário. A prioridade foi entendermos a dinâmica de governo para os próximos quatro anos, avaliar os projetos já existentes e os que acreditamos que são necessários. A partir do momento que definirmos nosso programa de segurança, com ações já determinadas para as policiais Civil e Militar, ai vamos passar para a fase de avaliação e o histórico profissional de cada um dos profissionais. Os que tiverem um bom aproveitamento serão aproveitados, mas não descartamos a troca de nenhum profissional de polícia, diretor, coordenador ou comandante. Isso vai ficar para esse segundo momento, de encontrarmos profissionais que se adéqüem à nossa realidade e a nossa necessidade.
BN: O senhor é um Policial Federal, que comanda a Polícia Civil e Militar. Há dificuldades para lhe dar com essas corporações? Se clama por uma unidade de trabalho, mas até hoje não existe essa unidade.
MB: A figura do secretário busca uma coordenação e integração entre as forças. A neutralidade é essencial, para que haja inclusive um entendimento sem que seja trazido algum tipo de idéia ou experiência anterior, que não a neutralidade e a cooperação entre as forças. Eu acho que o momento agora é de integração. Não temos mais tempo para discutir vaidades e diferenças institucionais. A proposta de governo é muito dura e precisamos trabalhar no combate ao crime, e todas as instituições têm quem entender essa necessidade. A integração será feita principalmente na gestão e na cobrança de resultados. Quando se chama o delegado e o comandante e se cobre deles a redução dos índices de homicídios de sua área, pode ter certeza que a integração será feita.
Clic no link abaixo e veja toda a entrevista do novo secretário de segurança pública da Bahia.
http://bahianoticias.com.br/noticias/entrevistas/2011/01/31/183,mauricio-barbosa.html
Maurício Barbosa Secretário da SSP/Ba. |
BN: Os policiais militares reclamam da falta de estrutura para trabalhar, como a falta de armamento, de coletes a prova de balas, e pleiteiam o pagamento das gratificações GAP 4 e GAP 5, que foram aprovadas na Assembleia há mais de oito anos, dariam uma acréscimo nos salários de cerca de 25%, mas até hoje não foram pagas.
MB: Hoje não tem nenhum policial que vá a serviço sem arma. Se não temos condições de dar uma arma para cada policial, ao menos a unidade em que ele trabalha tem um armamento. Na Polícia Civil, 70% dos policiais sem armas disponibilizadas individualmente, e 30% dispõe de armas na unidade policial. A questão das gratificações eu mereço um aprofundamento melhor, porque estou chegando na pasta há uma semana, mas é uma prioridade. A partir do momento em que o governo tiver uma saúde financeira, ele vai dar toda a assistência de melhoria salarial para o policial. O policial é parte importante nesse plano de segurança. É ele que vai operar a máquina, que vai prestar o atendimento à sociedade. A satisfação do policial passa não só pela questão salarial, mas também. Temos uma condição digna de trabalho, as delegacias têm que ter condições dignas básicas de atendimento ao servidor e à sociedade. E também vamos estimular o servidor através de cursos de formação. Vamos colocar determinados cursos como pré-requisito básico para passar de uma classe para outra.
BN: As promoções vão ficar condicionadas a esses cursos?
MB: Sim. Vamos pegar toda a grade curricular e vamos priorizar determinados cursos como critério para a aprovação.
BN: O governador entendeu que foi preciso de mudança no comando da SSP com sua nomeação. Por que, entretanto, foram mantidos os comandos das policias Civil e Militar?
MB: Tenho uma semana que assumi como secretário. A prioridade foi entendermos a dinâmica de governo para os próximos quatro anos, avaliar os projetos já existentes e os que acreditamos que são necessários. A partir do momento que definirmos nosso programa de segurança, com ações já determinadas para as policiais Civil e Militar, ai vamos passar para a fase de avaliação e o histórico profissional de cada um dos profissionais. Os que tiverem um bom aproveitamento serão aproveitados, mas não descartamos a troca de nenhum profissional de polícia, diretor, coordenador ou comandante. Isso vai ficar para esse segundo momento, de encontrarmos profissionais que se adéqüem à nossa realidade e a nossa necessidade.
BN: O senhor é um Policial Federal, que comanda a Polícia Civil e Militar. Há dificuldades para lhe dar com essas corporações? Se clama por uma unidade de trabalho, mas até hoje não existe essa unidade.
MB: A figura do secretário busca uma coordenação e integração entre as forças. A neutralidade é essencial, para que haja inclusive um entendimento sem que seja trazido algum tipo de idéia ou experiência anterior, que não a neutralidade e a cooperação entre as forças. Eu acho que o momento agora é de integração. Não temos mais tempo para discutir vaidades e diferenças institucionais. A proposta de governo é muito dura e precisamos trabalhar no combate ao crime, e todas as instituições têm quem entender essa necessidade. A integração será feita principalmente na gestão e na cobrança de resultados. Quando se chama o delegado e o comandante e se cobre deles a redução dos índices de homicídios de sua área, pode ter certeza que a integração será feita.
Clic no link abaixo e veja toda a entrevista do novo secretário de segurança pública da Bahia.
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